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Crenças na determinação do sexo do bebé

Reparei que um dos posts que mais visitas recebe é o da associação (ou possível associação...) entre a alimentação e a determinação do sexo do bebé. Por isso, para os interessados, embora não relacionadas com a alimentação, ficam aqui algumas das crenças que as pessoas mantêm relativamente a este assunto.

Em jeito de curiosidade...

Acredita-se que:
- comendo produtos picantes levará ao aparecimento de um rapaz;
- comprar tudo cor-de-rosa, converterá a criança que está dentro da barriga numa menina;
- o rapaz mexe-se mais cedo que a rapariga;
- deitando uma espinha inteira de sardinha grande para o lume e se esta torcer é rapariga, se ficar direita é rapaz;
- queimando uma folha de oliveira e se esta estalar será do sexo masculino, se esta arder será do sexo feminino;
- se as mulheres grávidas atiram três pedrinhas a uma fresta da parede da igreja, sobre a porta travessa, lado sul; se alguma dessas pedrinhas acerta e passa pela fresta, o que vai nascer será rapaz se não, será rapariga.
- a forma da barriga terá influência no sexo do bebé: se for oval será rapariga, se for disfarçada será rapaz;
- o aspecto da cara da grávida também é usado como critério, ter ou não cara bonita, ter ou não manchas (geralmente a cara com manchas ou “maltratada” indiciam um rapaz);
- a maneira como a grávida mostra as mãos quando lhe perguntam o que tem nelas ou pedem para as mostrarem; se a grávida mostra as mãos com a palma para cima vai ter uma menina, se as mostra com a palma para baixo vai ter um menino.
Realizar movimentos pendulares com uma agulha suspensa por uma linha sobre a mão da grávida podem revelar o que esperam: se os movimentos forem circulares significam uma menina, se forem rectilíneos significam um menino.

(???)

Ora bolas...

E por falar em ASAE – ASAE em operação bolas de Berlim nas praias portuguesas (13/07/2006).

Férias?

Se vai para a praia, não se esqueça dos cuidados básicos a ter com o sol e, essencial, não se descuide com a sua alimentação. Escolha bem os alimentos (cuidado com as oscilações de temperaturas) e mantenha-se convenientemente hidratado: beba bastante água e recorra a sumos (prefira os 100% ou os de baixo teor em açúcar – nada de refrigerantes!).
Mas acautele-se, também, com as refeições fora de casa! Assegure-se da qualidade dos produtos e dos estabelecimentos que frequenta. São muito comuns os festivais gastronómicos, as feirinhas ou eventos nesta altura do ano e, apesar de alguns deles serem relativamente apetecíveis, podem constituir perigo em termos de segurança alimentar. A ASAE (embora pareça omnipresente!) ainda não chegou a todo o lado...
Além disso, os alimentos servidos poderão não ser de todo adequados nesta fase de vida. Atenção aos mariscos, já "reza a sabedoria popular" que estes animais só devem ser consumidos nos meses do ano em que a letra R esteja presente e, além disso, estes devem retirados da alimentação da grávida devido ao elevado risco de contaminação por salmonelas.
Se o cenário parece negro, pense na panóplia de alimentos saudáveis que dispomos nesta época do ano: das sopas frias, às saladas variadas, das frutas frescas a gelados cada vez mais adaptados ao que pretendemos...
E tenha umas boas férias!

Regresso

Finda a época de exames (para meia parte dos autores!!), o Dois Pesos, Uma Medida volta ao trabalho.

Em primeiro lugar, gostava de desejar boas férias aos Nutriblogs e, mesmo que tenham decidido não manterem activos os blogs, não se esqueçam de passar por cá! Eu continuarei a passar pelos vossos...

Em segundo lugar, tenho verificado que grande parte das nossas visitas advêm de pesquisas na net (relacionadas com este tema, claro está!) e é com grande satisfação que vejo que se demoram por cá, penso que a ler o post direccionado... Por isso, gostaria de pedir que deixe a sua opinião, se concorda ou discorda, se tem algo a acrescentar! Só assim poderemos dar respostas às reais espectativas dos que por aqui passam. Um blog pode e deve ser um meio de interacção!

Para já, restam alguns temas que tínhamos pensado em abordar, mas sugestões são benvindas!

Ausência forçada

Por motivos de força maior (entenda-se por exames...) não nos tem sido possível sustentar convenientemente o nosso blog. Mas temos estado atentas às visitas e comentários que vão surgindo. Agradecemos, desde já, aos mesmos.

Continuamos receptivas às vossas opiniões e, se desejarem algum esclarecimento, podem sempre contactar-nos através do nosso e-mail.

Apesar do Dois Pesos, Uma Medida ter sido criado no âmbito de uma disciplina que chegou agora ao fim (?!?!), pretendemos dar continuidade a este projecto, pois entedemos que há ainda muito a abordar...

Até breve!

Fármacos durante a Gravidez

A maioria das mulheres grávidas consome algum tipo de fármaco. Diversos organismos sanitários, bem como a Organização Mundial de Saúde, calculam que mais de 90 % das mulheres grávidas tomam fármacos, quer sejam receitados pelo médico ou não (de venda livre), e consomem drogas sociais, como o tabaco e o álcool, ou drogas ilícitas. Os fármacos e drogas provocam 2% a 3% de todas as anomalias congénitas; a maioria das restantes deve-se a causas hereditárias, ambientais ou desconhecidas.

Neste sítio estão descritas alguns efeitos de fármacos que podem ser administrados durante a gravidez:
Talidomida
Meclozina
Vacinas
Drogas sociais e drogas ilícitas
Fármacos utilizados durante o parto
Antibióticos
Ansiolíticos e antidepressivos

Incómodos na Gravidez: Retenção de líquidos

Na gravidez é muito comum ocorrer a tão conhecida retenção de líquidos.
As mãos podem inchar e os anéis deixarem de servir; os tornozelos podem aumentar de volume e os sapatos ficarem apertados. O efeito mais notório é sentido a nível das pernas, quando a mulher está de pé, devido a uma retenção de líquidos, por má circulação sanguínea (usar meias elásticas ou repousar com frequência com as pernas ao alto, de preferência inclinada para o lado esquerdo, costuma reduzir o edema).
A retenção de líquidos pode concorrer, também, para o aumento de peso.
Mais importante que o controlo da ingestão de líquidos, é a restrição de alimentos com muito sal.

Incómodos na Gravidez: Obstipação

À medida que a gravidez avança, a pressão que o útero exerce sobre o recto e sobre a parte inferior do intestino pode provocar obstipação. Esta prisão de ventre pode ser agravada, porque as contracções musculares involuntárias que se produzem no intestino para deslocar os alimentos se tornam mais lentas, devido aos elevados valores de progesterona presentes durante a gravidez.
O tratamento passa, em muitos dos casos, por uma dieta rica em fibras (fruta, frutos secos, legumes e produtos integrais), pela ingestão de mais água, pela prática de exercício físico e pela melhor programação do tempo dedicado ao esvaziamento intestinal.

Para compreender melhor o porquê destas medidas, sugerimos a leitura da notícia: Obstipação - Resposta está na dieta e exercício físico.

Incómodos na Gravidez: Enjoos matinais

A gravidez traz consigo alguns incómodos, mas que podem ser aliviados com alguns cuidados alimentares.
Desses incómodos destacam-se os comuns enjoos matinais.
Um dos motivos para esse mal-estar é a alteração hormonal que ocorre no corpo da mulher nesta fase – aumento dos níveis de estrogénio e progesterona. Porém, factores psicológicos, como a ansiedade e o stresse, também podem influenciar.
Ficam alguns conselhos para aliviá-los:
- beba muitos líquidos, tais como sumos de fruta, leite e sopas;
- faça refeições ligeiras e frequentes (o estômago vazio pode, também, despoletar o enjoo);
- evite os alimentos gordurosos ou muito condimentados;
- faça uma alimentação rica em fruta, proteínas, como a carne magra e peixe, e hidratos de carbono complexos (amido e fibras), como os produtos integrais;
- beba água cada vez que a fome surja fora das refeições.

Gravidez na Adolescência II

A adolescência é uma fase caracterizada por diversas transformações biológicas, psicológicas e sociais que podem influenciar o comportamento alimentar.Novos estilos de vida, que muitas vezes passam pelos consumos de álcool e drogas, (in)actividade física e as “dietas especiais” (tão típicas das raparigas, que pressionadas pelos padrões impostos pela sociedade, passam a restringir a ingestão calórica, para controlar o peso) são aspectos que influenciam a alimentação dos jovens. Além disso, a irregularidade dos hábitos alimentares, por omissão de refeições ou substituição destas por lanches, aliada à ingestão de produtos inadequados nutricionalmente, faz com que este seja considerado um grupo de risco nutricional.
Ao engravidar neste período, as adolescentes têm necessidades nutricionais diferentes das da grávida não adolescente, pelo que já foi referido e pelo facto de, apesar de já terem atingido maturidade para conceber, o seu desenvolvimento não está ainda completo. A gestante adolescente necessita de assegurar o seu próprio crescimento e o do feto.
Assim, a avaliação nutricional e o acompanhamento alimentar são essenciais para identificar factores de risco e prevenir complicações que se podem desenvolver durante estas gravidezes.

Gravidez na Adolescência

Alimentação vegetariana na gravidez

O vegetarianismo caracteriza-se pela eliminação, parcial ou completa, de alimentos de origem animal da alimentação.
Uma alimentação exclusivamente vegetariana (que exclui todos os produtos de origem animal, como a carne, o peixe, os produtos lácteos e os ovos) pode acarretar situações de défice nutricional, tanto para a mãe como para o bebé. Este tipo de alimentação apresenta carência em proteínas animais, a qual se vai reflectir numa carência de aminoácidos essenciais e num aporte insuficiente em cálcio, ferro, zinco, vitamina B12 e B2, daí que a grávida vegetariana pura deva seguir orientações específicas e ter especial atenção a estes nutrimentos.
Porém existem evidências de que uma alimentação vegetariana bem planeada, composta de queijo, leite, ovos, cereais, frutos secos, legumes e fruta, pode constituir uma alimentação adequada para uma gravidez saudável, na medida que este tipo de alimentos proporciona vantagens, como, um menor risco de hipertensão e de obesidade.

Para saber um pouco mais sobre alimentação vegetariana consulte o Centro Vegetariano.

Dietas de emagrecimento

Temos falado da importância do cuidado que a grávida deve ter com o aumento de peso, mas não devemos olhar só para os excessos… Acontece, com certas grávidas, haver uma preocupação excessiva com o peso, não aceitando sequer aquele que é fisiologicamente esperado, iniciando, mesmo, dietas restritivas.
Iniciar uma dieta restritiva injustificada nesta etapa, pode acarretar graves consequências, como colocar em risco a própria gravidez (por aborto espontâneo) e causar danos, de diversas ordens, no feto (baixo peso ou prematuridade, atraso de desenvolvimento…). Assim, a gravidez não é a ocasião adequada para começar uma dieta, a não ser que esta seja recomendada, como no caso da grávida ter excesso de peso (IMC superior a 25) ou obesidade (IMC superior a 30). Mas mesmos nestas situações, recomenda-se uma dieta equilibrada e sempre com o acompanhamento do profissional de saúde.

Gravidez: o que pesa?

A mulher não deve nunca descuidar o seu peso ao longo da gravidez. Para além das alterações significativas de peso terem repercussões nefastas e graves para a saúde do bebé, os excessos serão difíceis de perder posteriormente e, como tal, pode desenvolver-se uma situação de obesidade. Muitas mulheres que ganharam peso para além do recomendado no decorrer da gravidez, têm muita dificuldade em restabelecer o seu peso normal.
O aumento de peso na gravidez, quando se situa entre os 10 a 20 kg, distribui-se por:

• Bebé – 3 a 3,5 kg
• Placenta – 500 a 800 g
• Líquido amniótico (bolsa de águas) – 500 g a 1 kg
• Seios e útero – 1 a 1,7 kg
• Sangue e água – 2,5 kg
• Gordura – 3 a 11 kg

Como refere a Profª Isabel do Carmo, no seu livro 222 PERGUNTAS E RESPOSTAS para emagrecer e manter o peso de uma forma equilibrada (publicações Dom Quixote, 2005), "O peso correspondente ao bebé, à placenta e à bolsa de águas desaparece logo a seguir ao parto. O aumento de volume do útero, o sangue e a água em excesso vão levar algumas semanas a ser reduzidos. O aumento dos seios e a gordura acumuladas nas coxas e nádegas vão acompanhar o período de lactação. Em princípio, essas reservas servem para ser consumidas exactamente nesse período. Mas muitas vezes são excessivas e ficam lá."
Por isso quando se diz que durante a gravidez o consumo alimentar aumenta, atenção! Comer para dois não é comer por dois. O que o bebé não gasta, deposita-se na mãe...

Pesos da gravidez

As regras na alimentação estabelecidas

na gravidez devem satisfazer as necessidades qualitativas e quantitativas da grávida, precavendo o aumento de peso, para além do recomendado.
Em geral, é fisiológico um aumento de peso na ordem dos 11 – 15 kg, estando estes valores dependentes do índice de massa corporal da mulher antes de engravidar.

Para saber mais detalhadamente sobre este assunto, consulte o artigo nesta página.

Recomendações

Como em qualquer plano alimentar, também este deve ter por base os Hidratos de Carbono (55 – 65% do valor energético diário), importantes fontes de fibras, vitaminas e minerais. A este grupo pertencem alimentos como as leguminosas, o pão, arroz, massas e batata, assim como os frutos e hortícolas.
As Proteínas (15% do valor energético diário), devem ser ingeridas sob a forma de carne, peixe, ovos, produtos lácteos e leguminosas, sendo estas últimas uma fonte importante de proteínas de origem vegetal.
Os Lípidos devem ser consumidos com moderação (20 – 30% do valor energético diário), devendo dar preferência ao azeite, para temperar e confeccionar os diversos pratos.
Relativamente às bebidas, a água deverá ser o líquido de eleição, devendo ingerir 1,5L a 2L diariamente, de modo a garantir uma hidratação adequada.

As calorias que interessam!

Durante a gravidez é compreensível que as necessidades calóricas estejam acrescidas, pelo que o consumo alimentar aumenta, nomeadamente a partir do segundo e terceiro trimestres. Este consumo deve resultar de pequenas quantidades de alimentos, ingeridos com maior frequência, evitando-se o excesso.
Independentemente das necessidades, o dia da grávida deve compreender 5 a 6 refeições diárias (pequeno-almoço, merenda da manhã, almoço, lanche, jantar e ceia), com 2h30m a 3horas de intervalo entre elas, o que permitirá uma ingestão alimentar fraccionada durante dia, prevenindo assim o aparecimento de obesidade.
Comer com peso e medida!

Boa Páscoa!

Continuando com a suplementação…

Já mencionamos que a grávida pode apresentar défices de certos nutrientes, como as vitaminas os minerais. Quando tal se verifica, e tendo em vista o pleno desenvolvimento do bebé, é aconselhável tomar um suplemento vitamínico e mineral, que deve ser receitado por um profissional de saúde. A mãe deve ter o cuidado para não ultrapassar a dose recomendada, de modo a não colocar em risco o equilíbrio do seu organismo e o do bebé.
De entre os vários suplementos, destacamos os mais comuns, o ácido fólico e o ferro.
Em relação ao ácido fólico, podem consultar o post 1º Passo: Ácido Fólico. Relativamente ao ferro, as recomendações são cerca de 30 miligramas de ferro por dia, principalmente durante o 2º e 3º trimestre de gravidez, não descurando o papel dos alimentos ricos neste mineral. A exemplo, temos as miudezas e as carnes vermelhas magras, feijão, vegetais de folha verde escura e frutos secos, entre outros. O sumo de laranja deverá, igualmente, fazer parte da alimentação da grávida, uma vez que ajuda o organismo a absorver o ferro contido nos suplementos e alimentos atrás referidos.
Salientámos estes suplementos, pela sua importância no tratamento e na prevenção da anemia, situação muito frequente durante a gravidez.

Vitaminas e Minerais na Gravidez

Como temos vindo a divulgar, a alimentação, independentemente do nosso estado fisiológico, deve assegurar todas as necessidades nutricionais. Mas, como já referimos relativamente ao ácido fólico, pode ser necessária as suas suplementações.
A toma regular de um suplemento minerovitamínico, preferencialmente desde o momento em que a mulher começa a planear a sua gravidez até ao final da amamentação, atravessando todo o período de gestação, pode, e em muitos casos deve mesmo ser, uma realidade. A ingestão de alguns elementos essenciais, como ácido fólico, magnésio, ferro, cobre, zinco e iodo, entre outros, potenciará uma gravidez mais segura, bem como o saudável desenvolvimento do feto.
Contudo, nunca parta para a suplementação sem o conselho especializado.

1º Passo: Ácido Fólico

Depois de mencionadas algumas das relações entre a alimentação e a infertilidade, passaremos a abordar a alimentação na gravidez.
Salientamos, desde já, a importância de uma vitamina – o ácido fólico.
Está reconhecido o papel do ácido fólico no desenvolvimento do tubo neural do bebé, estando o seu défice associado à Spina Bífida. Esta é uma malformação em que a coluna não fecha apropriadamente durante as primeiras semanas de gravidez e o bebé nasce com deficiências graves.
Um estudo britânico refere, ainda, que a presença de ácido fólico na dieta de uma mulher grávida contribui para que tenha bebés com mais peso e mais saudáveis.
Esta vitamina pode ser encontrada em maiores quantidades em alimentos como os brócolos, feijão, lentilhas, espinafres e produtos à base de farinha integral.
Porém, durante a gravidez as necessidades de ácido fólico estão acrescidas, daí que se recorra à suplementação. O estudo anteriormente mencionado aponta para a importância das mulheres aumentarem a sua ingestão de ácido fólico logo desde o início da gravidez, havendo, mesmo, quem defenda que o este deve ser tomado não apenas aquando da gravidez, mas sempre que exista a possibilidade da mulher engravidar.

Porque há pessoas que acreditam...

Como exemplo de uma das seguidoras da dieta anteriormente referida, temos o caso de Victoria Beckham, que persuadiu o marido, o jogador de futebol David Beckham, a entrar na "dieta da menina". A dieta inclui muitos hortícolas folhosos, vários legumes, espargos, alface, carne branca e é isenta de café e álcool.

Esperemos para ver!!!

“Escolha o Sexo do seu Bebé Usando os Métodos da Dieta” ?????

Antes de passarmos a descrever a alimentação no decorrer da gravidez, propriamente dita, deixamos aqui uma curiosidade (??) …

Franceses descrevem método para escolher sexo do bebé
Segundo a jornalista francesa Françoise Labro e o ginecologista François Papa, autores do livro Escolha o Sexo do seu Bebé Usando os Métodos da Dieta, é possível determinar, através da alimentação, o sexo de uma criança antes de ela nascer ou antes mesmo de ser concebida.
O curioso é que, em França, quase 50 000 leitores esgotaram várias edições deste livro, depois publicado em Inglaterra, Itália, Islândia, Dinamarca e Espanha. E também em Portugal…
Pesquisamos e, na verdade, não ficamos convencidas…

Alimentação e Infertilidade III

Lacticínios
Artigos recentemente publicados estabelecem uma relação entre o consumo de produtos lácteos e a ovulação. Porém, dependendo do teor de matéria gorda destes produtos, os efeitos podem ser antagónicos. De acordo com um estudo realizado por investigadores da Harvard Medical School, uma dieta rica em lacticínios desnatados pode dificultar a concepção, enquanto que um outro estudo, divulgado na publicação especializada Human Reproduction, descobriu que o consumo de lacticínios integrais, inclusive gelados, reduz o risco de infertilidade.
A notícia pode ser consultada neste endereço.

Para descontrair…

Se a ideia de cortar nas bolachas e snacks (referida no post anterior) parece difícil de concretizar, deixamos aqui um caso da “vida” real:

Monstro das bolachas converte-se à alimentação saudável

Um personagem da série infantil Rua Sésamo, realizada nos Estados Unidos, vai reduzir o consumo do seu alimento favorito – as bolachas – numa iniciativa destinada a combater a obesidade infantil.

Se até ele consegue….

Consulte a restante notícia no sítio da Ordem dos Médicos.

Alimentação e Infertilidade II

Ácidos Gordos trans
As gorduras trans resultam de um processamento denominado hidrogenação, que consiste na transformação de óleos vegetais líquidos em gordura sólida, à temperatura ambiente.
Os ácidos gordos trans têm sido alvo de estudos, devido aos efeitos nocivos que podem provocar na nossa saúde, nomeadamente, pela sua influência nos níveis de colesterol, com grande impacto na doença cardiovascular.
Recentemente foi apontado um novo efeito negativo destas gorduras, mais concretamente na Fertilidade. O conteúdo deste estudo pode ser consultado aqui.
Por este motivo, o consumo dos alimentos ricos em gorduras trans deverá ser moderado. Esses alimentos são, geralmente, os muito processados industrialmente, como por exemplo: bolachas, fast-food e refeições prontas a comer, batatas fritas de pacote, aperitivos, snacks de chocolate, alguns cereais de pequeno-almoço, produtos de pastelaria e confeitaria, entre outros.

Alimentação e Infertilidade I

Problemas de peso
O peso corporal desempenha um papel vital na fertilidade feminina.
A obesidade tem sido associada à infertilidade e irregularidade menstrual, verificando-se, em certos estudos, que muitas mulheres obesas, tratadas com planos alimentares estruturados e actividade física regular, voltaram a ser férteis. Numa entrevista dada ao Diário de Notícias, Pedro Xavier, chefe do Serviço de Medicina da Reprodução do Hospital de S. João (Porto), adianta que, actualmente, entre 10 a 15% das mulheres inférteis têm excesso de peso. E, por vezes, engravidar é uma mera questão de emagrecer.
Mas à semelhança do excesso de peso, também o baixo peso influenciar negativamente a fertilidade, podendo resultar numa disfunção nos ovários. Portanto, manter um peso saudável ajuda a maximizar a fertilidade, e tal é conseguido através de uma alimentação equilibrada, completa e variada, que ao mesmo tempo assegura um organismo saudável e com capacidade de conceber e futuramente nutrir um bebé em desenvolvimento.

Comer bem… já antes da concepção

O estado nutricional da mãe na altura de engravidar é tão importante como ao longo das semanas em que a gravidez decorre. Sabe-se, actualmente, que existem alguns factores relacionados com a alimentação que podem influenciar negativamente a capacidade reprodutiva da mulher.
Ao longo dos seguintes posts, daremos a conhecer alguns desses factores. Realçaremos a importância de um peso saudável e divulgaremos algumas das notícias mais recentes que dão conta desta mesma influência alimentar e/ou nutricional no momento de concepção.
Para saber um pouco mais: como só abordaremos algumas das causas de infertilidade associadas à Alimentação, indicamos este link, em que são apontadas, de forma resumida, outras situações que possam relacionar-se com a infertilidade.

Comer para dois e não por dois…

Durante a gravidez, a alimentação tem de ser particularmente rica, quer em quantidade quer na qualidade de nutrientes fornecidos. Afinal, é a alimentação e saúde de duas pessoas que está em causa. Mas atenção, comer para dois, não significa comer por dois!

Especialistas alertam para os riscos da má Alimentação na Gravidez

Uma das grandes preocupações da maioria das mulheres durante o período gestacional está relacionada com o ganho excessivo de peso, especialmente para aquelas que seguem a ditadura da moda, que prega um corpo perfeito. Segundo especialistas, é comum observar gestantes que seguem dietas restritivas – que saltam refeições ou deixam de ingerir nutrientes essenciais neste período - apesar de recomendações médicas contrárias, uma conduta equivocada, que pode comprometer o desenvolvimento do feto!

O restante artigo pode ser consultado no sítio da Associação Portuguesa dos Nutricionistas.

Importância da Alimentação Saudável na Gravidez

No decurso da gravidez, a mulher necessita de uma alimentação adequada para manter ou até melhorar a sua própria saúde e, ao mesmo tempo, criar condições para o parto e proporcionar um desenvolvimento fetal normal, através de um ambiente nutricional favorável. Uma boa alimentação durante esta etapa da vida da futura mãe, contribui ainda para a diminuição do risco de parto prematuro, do risco de aborto, do aparecimento de hipertensão arterial e obesidade.

Tentaremos, assim, esclarecer algumas das dúvidas mais frequentes, de âmbito alimentar, que se colocam desde a concepção até ao momento do nascimento do bebé.

Hoje nasceu um "novo" blog!

Dois pesos, Uma medida - Nova abordagem

O nosso blog e os outros nutriblogs surgiram como parte integrante da disciplina de Comunicação, do curso Ciências da Nutrição. Dois pesos, Uma medida começou por se focalizar no tema das doenças do comportamento alimentar. Por se tratar de um tema bastante abrangente e devido ao crescente interesse nessa mesma matéria, consideramos uma mudança de tema, no sentido desta rede de comunicação nutricional formada, oferecer um leque mais diversificado de informação. Assim, este blog passará a abordar os assuntos relacionados com a alimentação na gravidez.
Para os interessados no tema das doenças do comportamento alimentar, sugerimos os seguintes contactos:
Uma caloria Uma tortura
Dietas da Moda
Beleza Alimentar
Crónicas do Peso Perdido
Núcleo das Doenças do Comportamento Alimentar

Racionalidade da Anorexia?

Em Portugal, não existem dados estatísticos de nível nacional sobre doenças como a anorexia, mas sabe-se que a sua prevalência é relativamente baixa. No entanto, o ideal de magreza e as alterações de comportamento, que levam a uma perturbação da imagem corporal e à prática da dieta, estão generalizados.
Apesar de toda a informação existente sobre a anorexia, veiculada pelos diferentes meios de comunicação, os casos continuam a verificar-se.
Tudo isto para dizer que a informação por si só não chega para parar esta adversidade.
Então, o que está por detrás da anorexia?
Muito tempo entendida como um capricho, nos dias de hoje é encarada sob diversas perspectivas. Na opinião de Daniel Sampaio, autor do livro “Vivemos Livres numa Prisão”, a anorexia não é uma doença de moda ou de cultura; existem dados muito consistentes de que há uma base e vulnerabilidade genéticas, que são depois postas em marcha pelas circunstâncias de vida da pessoa. O que já está provado é que é as pessoas com anorexia têm o metabolismo da serotonina (um neurotransmissor que tem a ver com o controlo do apetite) perturbado.

Moda e Anorexia

Claudia Schiffer contra condenação total do «tamanho zero»
A modelo alemã Claudia Schiffer afirmou, na quarta-feira, na Cidade do México, que considera inadequado generalizar o veto ao «tamanho zero» nas «passerelles», porque jovens saudáveis, com essas medidas, podem ser discriminadas e ficar sem trabalho.

Esta entrevista, publicada hoje, pode ser consultada no Diário Digital.

A polémica já data de algum tempo, mas este assunto ainda está longe de encontrar um consenso.

Apresentação

Este blog foi criado no âmbito da discplina de Comunicação, do curso de Ciências da Nutrição. Deste modo, e como alunas desta área, o nosso objectivo é transmitirmos alguns dos nossos conhecimentos sobre alimentação, servindo-nos de referências fundamentadas e, ao mesmo tempo, expressarmos as nossas opiniões.
Aqui trataremos, fundamentalmente, de doenças do comportamento alimentar, tema com importante relevo e causador de bastante polémica, nos dias que correm.
Considerando que um blog deve ser acima de tudo um espaço de opiniões, contamos com a sua!

Eternos insatisfeitos...

Quando a obsessão por um "peso ideal" se torna uma doença...
É sobre este e outros temas que tentaremos persuadir-vos para a importância de uma alimentação equilibrada.